(Lc.7.36-48)
1. Um cristão tem que fazer algo para Deus, mesmo salvo pela graça?
2. Louvar, cantar, adorar, trabalhar, ofertar, evangelizar???
3. Existe dois grandes perigos em relação as coisas que fazemos para Deus:
- O de não fazer “nada” para Deus;
- O de fazer coisas para Ele por necessidade ou obrigação.
4. As duas formas estão erradas e não são o evangelho de Cristo.
5. Devo perguntar àqueles que não fazem coisas p/ Deus. “por que não fazem?”
6. A resposta pode ser:
• “por que não acho que lhe devo alguma coisa” (no fundo é isso que me governa).
• “por que Deus me aceita assim mesmo. Ele conhece meu coração”.
• “Por que Deus não precisa que eu faça. P isso não faço”. São razões q encontrei.
7. Mas lembre-se que disse que os dois estão errados e fora do evangelho!?
8. Por isso, devo perguntar o mesmo àqueles q fazem coisas p/ Deus: “pq. fazem?”
9. A resposta pode ser:
• “por que esta é a minha obrigação como cristão!”
• “por que essa é uma necessidade que temos”.
• “Não posso deixar de fazer coisas para Deus.
• Esfriarei, perderei sua presença. Serei rejeitado.” Essas são as razões q encontrei.
10. Perceba. Os dois estão errados. Porém o 2º. é mais perigoso que o 1º.
11. O 1º. não têm certeza se agrada a Deus, mas o 2º. está convicto de que agrada!
12. Então quero me deter mais no segundo.
13. O segundo é aquele que faz as coisas para Deus. Para ele muita coisa até. Ele pode está até muito satisfeito. Mas faz por obrigação.
Então falarei (a) sobre a característica da religião - motivada por fazer as coisas p/ Deus por obrigação e (b) mostrarei como estão fora do Evangelho quando falarmos das boas obras no genuíno Evangelho.
I. AS BOAS OBRAS NA RELIGIÃO SÃO MOTIVADAS PELA OBRIGAÇÃO
1. Na religião, nunca fazemos algo para Deus por gratidão.
2. Se fazemos algo para Deus é por obrigação. Tipo:
• “preciso estar quit com Deus.” “tenho que ir um pouquinho na igreja!”
• “Tenho que dar uma oferta melhor para Deus. Ele tem me abençoado tanto!”
3. Percebe? Não há gratidão. Há um forte senso de obrigação.
4. O maior perigo nisso é confiar em nossas obras para sermos aceitos por Deus.
5. Fazemos isso quando damos nossos dízimos. Sentimo-nos aliviados e não gratos.
6. Mas se fazemos algo à Deus q. ñ seja p/ gratidão, ñ estamos vivendo Evangelho.
A gratidão define o Evangelho em nós.
7. Pense em tudo que você faz para Deus. (se és do grupo B q. faz muito p/ Deus).
8. Se existe algo que você faz p/ Deus que não envolva gratidão, não há evangelho.
A gratidão é uma expressão de amor.
9. Quando vivemos o evangelho vivemos em gratidão. Vivemos em amor.
10. Na gratidão você nunca é satisfeito por aquilo que você dá para Deus.
11. Tudo que você dá, acha pouco.
12. Na religião, tudo que Deus faz dá pra mim acho pouco.
13. Quando vivemos a religião, o que fazemos, fazemos por obrigação.
14. Por isso achamos que o que fazemos é mais que o necessário.
15. Então na religião, sempre fazemos ou damos á Deus menos do que podemos.
16. Percebeu esta diferença?
No evangelho: (vivermos em gratidão e amor, damos + do que podemos e achamos que ainda é pouco).
Na religião: (damos menos do que podemos e ainda achamos mais que o necessário.
14. Como mudar isso? Nada pode mudar isso em você, há não ser o amor a Cristo.
15. Mas isso não se consegue por força do pensamento.
16. Precisamos nos abrir para compreender o quanto Deus nos ama.
17. Compreenda para sempre: Não há nada que façamos que nos faça aceitos a Deus.
18. Isso é o maior pecado que alguém pode cometer: Desmerecer a obra de Jesus!
19. Não é o que nós fazemos. É o que Cristo fez por amor a nós.
20. Somente a revelação do amor de Deus no coração, vai gerar em nós + gratidão.
21. É por isso que precisamos do Evangelho.
II. AS BOAS OBRAS NO EVANGELHO SÃO MOTIVADAS PELA GRATIDÃO.
(Zaqueu o publicano) (Lc.19.1-9)
1. Aquelas pessoas ali poderiam até fazer muito “para Deus”.
2. Mas faziam por obrigação. Nenhuma delas chamou a atenção de Jesus.
3. Só Zaqueu chamou a atenção de Jesus. Pois o que Zaqueu fez, foi por gratidão.
4. Cristo 1º. fez por Zaqueu, depois Zaqueu por gratidão fez por Cristo.
Assim também aconteceu com A viúva pobre. (Lc.21.1-4)
1. Todos ali faziam muito “p/ Deus” dando grandes ofertas. Mas faziam p/ obrigação.
2. Aquele viúva fez por gratidão. Por isso chamou a atenção de Jesus.
3. Ela deu tudo que tinha. Ou seja. Mais do que podia. E ainda achou pouco.
A pecadora que ungiu os pés de Jesus. (Lc.7.36-48)
1. Os homens ali poderiam andar certinho; ser amigos de Jesus; jantando com Ele.
2. Permitir pobres comessem também c/ eles; Exigiu santidade da mulher pecadora.
3. Mas tudo isso, faziam por obrigação e não por gratidão.
4. Sabe por que? Não achavam q. o q. Cristo fazia p/ eles era realmente importante.
5. Não tinham noção da real importância de Jesus e do que Ele fazia por eles.
Assim somos. Terrivelmente ingratos! Não ponderamos o q. Jesus fez p/ nós.
6. Jesus falou: “A quem muito perdoa, muito ama”. (v.47)
7. Mas o perdão de todos foi muito, pois o pecado de todos são muitos e impagáveis.
8. Ele esta dizendo: Quem tem noção do quanto foi realmente perdoado, ama muito.
9. Esses ñ se sentiam devedores, mas cumpridores.
10. Mas aquela mulher não. Ela sentia pecadora. Muito! Por isso chorava muito.
11. Mas sentia também enorme gratidão no coração. Sabia o quanto foi perdoada.
Quando nosso coração está transbordante de gratidão, nossa vida estará cheia de boas obras.
Fazemos coisas espetaculares para Deus.
Coisas que escandalizam até os crentes, como foi com esses.
12. Alguém disse: “que desperdício! Poderia dar aos pobres”.
13. Ora. Eles não deviam nada aos pobres. Dar as pobres era obrigação.
14. Mas à Jesus eles deviam a gratidão.
15. Por isso Jesus disse: “os pobres vocês terão sempre com vocês”. (Mt.26.11)
16. Jesus estava dizendo: vocês terão tempo para cumprir obrigações.
17. O que devem fazer agora é gratidão de amor e adoração a mim.
18. Jesus pergunta:“Um homem perdoou a dívida a 1 de 500 e outro de 50. quem o amará mais”.
19. Respondeu o fariseu religioso: “acho que a quem mais perdoou.”
Jesus está ensinando aqui que: O tamanho da nossa gratidão, é relativo a compreensão que temos do tamanho do nosso perdão.
Ou seja. Quanto + entendemos que o que Deus nos deu, mas damos à Ele.
Se damos pouco para Deus, é por que não temos noção do que Ele nos deu.
Achamos q. foi pouco. Barato. Comum. Insignificante. Por isso somos ingrato.
Agora. Por si só você não vai conseguir mudar. Você já tentou. Já prometeu.
Você precisa da Graça do Evangelho.
Você precisa olhar para Cristo.
Veja o que Ele deu a você. E tudo o que você faz ou dá para Deus vai mudar agora.
