PENSE

COMO O PAI TRATA NOSSO PECADO

( Lc. 15.18,19)
• Certo rapaz (25anos e órfão) falou nesta semana na televisão: “Enquanto não nos sentimos filhos nossa vida está incompleta”
Enquanto não experimentamos a paternidade de Deus nossa vida cristã nunca estará completa.
• O pecado não destrói nossa justificação nem anula nossa adoção. Apenas danifica nossa relação como filhos de Deus.
• O pecado não muda Deus conosco. (Deus não muda) Mas nos muda para com Deus.
• Ao pecamos, não conseguimos ver Deus como Pai, senão como patrão e juiz. Veja o filho pródigo.
• Assim, mais grave que o pecado que cometemos, é o que ele faz conosco. Ele cega nossa posição de filhos.
• Assim acabamos fazendo 2 coisas:
1º. Negamos o pecado ou sua gravidade. 2º. Nos entregamos ao pecado.
• Quando pecamos Deus continua nos tratando como filhos. Mas nós somos tentados voltar se vê como escravos.

I. E COMO PAI NOS TRATA QUANDO PECAMOS?

1. Aos maiores religiosos da época Jesus chama de filhos do diabo.
2. A Zaqueu, um ladrão corrupto, Jesus chama de filho de Deus. O que nos ensina?
3. Enquanto não admitimos nosso pecado, o perdão do Pai não nos alcançar. Por que?
4. Levantamos uma parede de separação entre nós e Deus, de forma que não recebemos o seu abraço.
5. Ficamos simplesmente do lado de cá do muro sem ter noção se Deus ainda está perto ao muro do lado de lá.
6. Não sabemos se ele está nos esperando com os braços abertos ou com uma vara na mão.
7. Não sabemos se ele está sorrindo para mim, chorando ou com cara de mal.
8. A parede que levantei me impede de vê-lo.
9. Mas Deus me vê e ele fica do lado de lá olhando nossas caras e bocas.
1. As vezes Deus bate no muro para sabermos que Ele ainda está lá. Mas nós achamos que é sua ira querendo nos pegar.
2. Deus ficará do outro lado do muro o quanto for preciso até que o derrubemos e corramos para os seus braços chorando.
3. Perceba que o grande perigo não está em Deus desistir e não está mais ali.
4. O grande perigo está em acharmos isso e irmos embora deixando-o lá sozinho.
5. Se do lado de cá reconhecermos que realmente pecamos e bater forte neste muro para derrubá-lo Deus começará também bater do outro lado para derrubar o muro mais rápido.
II. É EXATAMENTE ISSO QUE A HISTÓRIA DO FILHO ESTÁ ENSINANDO.
1. É o filho quem se afasta. O Pai continua no mesmo lugar.
2. Enquanto as riquezas do pecado existem não nos sentimos miseráveis pecadores.
3. Achamos que não precisamos tanto de Deus assim. Afinal, nosso pecado também nos dá satisfação.
4. É preciso que acabe todo prazer dos nossos pecados para realmente voltamos para Deus como Pai.
5. Enquanto ainda estamos de coração dividido entre o prazer da presença do Pai e o prazer que o pecado proporciona, não cairemos em si. Continuamos distantes Dele.
6. Por isso nunca vencemos aqueles pecados persistentes em nossa vida.
7. As vezes tentamos nos convencer que tal pecado não afetará minha relação com Deus.
• Mas sentimos Deus distante várias vezes*.
• Sentimos sequidão de amor em nosso coração várias vezes.
• Temos apenas momentos de sua presença e seu amor, como se Ele viesse e fosse toda hora.
III. ENTENDE. NÃO PODEMOS PEDIR PARA DEUS TIRAR DE NÓS O DESEJO PELOS ÍDOLOS E PECADOS DO NOSSO CORAÇÃO.
1. Em outras palavras, não podemos pedir a Deus para tirar nosso amor desses ídolos e colocar em nós amor por Ele.
Ex: “Tire de mim o amor pelo vício... pelo sexo ilícito... pela sede de dinheiro... e coloque em mim amor por ti”
2. Deus nunca responderá esta oração que você vem fazendo.
3. Nós é que precisamos abandonar estes amores e amar só a Deus.
4. Deus nos ajudará nisso, mas não pode fazer o que cabe a nós.

5. No filho pródigo ele lembrou do amor do pai para com os empregados. “ na casa do meu pai os empregados têm fartura e eu que sou filho padeço de fome”.
6. É isso que Deus faz para nos ajudar a abandonar nossos amores.
a) Ele nos faz lembrar do amor Dele pelos mais miseráveis
b) e nos faz lembrar sobre o privilégio que podemos ter como filhos.
7. Percebe. O prazer pelo pecado precisa acabar.
8. Enquanto isso não acontece desejaremos as bolotas de porcos ao invés dos manjares da mesa do Pai.
9. Quando reconheço que tais pecados danificam minha relação de filho com Deus, então eu volto.

MAS COMO VOLTAMOS? GERALMENTE COM MENTALIDADE DE ESCRAVO.
• Como o pai me recebe? Como filho fazendo festa para nós.
• O Pai está vigiando para ver sua iniciativa de derrubar o muro e retpornar.
• Ele não esperou o filho se aproximar, mas correu ao encontro do filho. Bastou um gesto.
• Enquanto o Pai está nos beijando e nos abraçando de felicidade por termos abandonado o pecado para amá-lo, estamos tentando prestar contas de escravo. “Trata-me como escravo”
• Mas o Pai nem escuta estas nossas asneiras.
• Ele muda nossas vestes, calça nossos pés, coloca-nos o anel de príncipe e faz festa para nós.
• Sua alegria é incompreensível. Mas não por que pecamos, mas por que voltamos para Ele amando-o mais que antes.
• Como você acha que ficou a relação deste filho para com o pai?
• Certamente seu amor por ele nunca mais foi o mesmo. Cresceu poderosamente.

Assim eu ora para que seja também o seu.

Adsens