PENSE

Quando Morrer É Lucro - (Fp.1.20-26)
Por Marcio Gonçalves


          Meditando na afirmação (v.21), me veio a pergunta? Quando morrer é lucro? Ninguém chama a morte de lucro e sim de perda. "perdi um parente ou amigo". A não ser que a vida estivesse tão ruim que a morte fosse melhor alternativa. Esta talvez seria a afirmação de um futuro suicida ou infeliz. "Morrer é lucro".
          Você pode achar que Paulo está tão infeliz que preferia a morte. Mas não! Apesar de está preso, esperando a morte, esta é a carta mais alegre. (Fp.1.3,4, 18; 2.2,17,18; 3.1; 4.1,4; 10). Então por que Paulo diz isso? Quando Morrer É Lucro?   MORRER É LUCRO... QUANDO VIVER É CRISTO.
          Este texto mostra alguém tão empolgado em viver, como disposto a morrer. Isso é incrível! Pois são desejos opostos. Quando estamos empolgados em viver, é quando estamos muito mais indispostos a morrer. E o desejo da morte vem quando há um desgosto pela vida.
          Mas aqui não é isso. Ele vê alegria nas duas coisas. Como pode ser isso? Quando morrer é lucro? Quando viver é Cristo.
Vejo duas verdades ensinadas pelo Espírito Santo aqui neste texto.

I.                   CRISTO QUE FAZ A DIFERENÇA NA VIDA, FAZ TAMBÉM DIFERENÇA NA MORTE.

          Cristo é tão fascinante a alma que a morte não é inimiga e mas minha serva. Como assim?
A vida terrena é uma limitação para uma comunhão mais profunda com Cristo. Veja o que diz esse texto.

2Co.5.6-8 “ Portanto, temos sempre confiança e sabemos que, enquanto estamos no corpo, estamos longe do Senhor. Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos. Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor.”
          Neste corpo estamos longe do Senhor. Por mais que você goze de uma maravilhosa comunhão com Cristo, isso ainda é  “longe do Senhor”. Você não tem ideia do que te espera! Mas no presente, há uma distância.  E a morte removerá tal distancia, pois veremos a Cristo como ele é (1Jo.3.2).
          Paulo era obcecado, não por morrer, mas por conhecer Cristo após a morte. (v.23; 2.7-11 ). Por isso ele diz: “Morrer é lucro”. A alegria de Cristo em sua vida remove o poder aterrorizante da morte. Quem de nós é capaz de encarar a morte desse jeito? SOMENTE PARA AQUELES QUE VIVER ÉCRISTO!
          É o viver Cristo que tira da morte seu poder aterrador. A satisfação antecipada de está com Cristo é tão maravilhosa que ele pode dizer: Morrer é lucro.
Outra verdade...
II.                CRISTO SÓ FAZ DIFERENÇA NA MORTE, QUANDO FAZ DIFERENÇA NA VIDA.
Você acha isso muito radical? Acha que é para uns poucos? Paulo não (Fp.3.15-21).
          Ele diz que isso é o que se espera dos maduros. (v.15). Devemos viver em cima da verdade já compreendida. (v.16). Devemos seguir o exemplo de Paulo nisso (v.17) Pois os que vivem o oposto dele são inimigos da cruz (v.18) Se gloriam do que deveriam se envergonhar, por estarem focados nas coisas terrenas (v.19) Mas nós somos cidadãos dos céus (v.20) E o portal para esta eternidade é a morte. (v.21).
A questão na prática é bem simples:
A)    Quem não tem perspectiva eterna, precisa aproveitar a vida aqui.
Sua filosofia está em 1Co.15. 32. "comamos e bebamos, pois amanhã morreremos".  Vamos aproveitar a vida para se satisfazer, pois isso é tudo o que temos.
B)    Assim vivem a vida buscando satisfação, mas não na glória de Deus e sim nas coisas da criação.
E por isso nunca a encontram. A morte para estas pessoas é o fim da sua felicidade. É perda e não lucro. Pois no fundo crer que tudo acaba alí. E por que elas são assim? Por que não podem dizer: morrer é lucro? POR QUE PRA ELAS VIVER NÃO É CRISTO!

COMO VIVEM AQUELES QUE VIVEM CRISTO?

Eles não precisam viver em busca de felicidade e satisfação. Deus cuida disso pra eles, enquanto eles cuidam das coisas de Deus.
          Paulo diz que seu desejo principal era morrer e está com Cristo. Mas ele tinha um desejo menor: Viver para a glória de Deus na edificação dos santos. (Fp.1.22-26).
          Observe isso. Pois pode ser que você não viva nem uma coisa, nem outra. Nem tem o anseio profundo por Cristo que tira o horror da morte (morrer é lucro), nem tem a alegria de se gastar para a edificação do próximo para a glória de Deus (viver é Cristo).
          Talvez você viva muito mais pra si em busca da sua satisfação.
Mas eu quero lhe perguntar honestamente. VOCÊ ACHA QUE É MAIS FELIZ DO PAULO AQUI?  VOCÊ ACHA QUE ENCONTRA MAIS SATISFAÇÃO E DELEITE NA EXISTENCIA DO QUE PAULO ENCONTROU? VOCÊ ACHA MESMO QUE SUA VIDA É MELHOR QUE A DELE?
Eu também acho que não.
          Nós estamos olhando para um homem realmente feliz e satisfeito. Um homem que encontrou felicidade de fato, pois nem a morte pode roubá-la. Por isso, o nosso modo de viver, em busca da própria satisfação, não é o melhor jeito de sermos felizes. Nem chega perto disso.

          Oremos para que o Espírito Santo nos dê esta mesma visão de Cristo e QUE CRISTO SEJA ENGRANDECIDO EM VOCÊ! SEJA PELA SUA VIDA E SEJA PELA SUA MORTE! (Fp.1.20).

O Que Não É O Evangelho?
(Gl.1.6-9)

          Um especialista em identificar notas falsas foi interrogado por um observador admirado por sua habilidade: “Incrível! Como você consegue identificar tão facilmente uma nota falsa? Você deve estudar muito as notas falsas” O especialista disse: “Eu nunca estudei uma nota falsa. O que faço a mais de vinte anos é estudar a verdadeira. Assim, quando vejo uma nota falsa, imediatamente a identifico”.
O mesmo afirmo com relação ao verdadeiro evangelho. Saiba o que ele é, e você facilmente saberá o que ele não é.

          Eu percebo que as pessoas, e até mesmo ministros não compreendem quando falo do evangelho. Parece que não consideram todas as implicações que o evangelho da graça de Deus pode ter e com isso erram em entender, crer e apresentar um evangelho genuíno. E a única razão para eu insistir tanto na genuinidade do evangelho é que:

Um evangelho não verdadeiro não glorifica a Deus e não salva ninguém.

          Existe uma pureza no evangelho que não pode ser contaminada. Acrescentar algo ao evangelho é perdê-lo totalmente. Existem modificações deste evangelho espalhado por todos os púlpitos e mentes cristãs. Criaram um conceito do evangelho pela inclinação de suas próprias mentes lógicas e caídas.

          Por isso eliminando ideias biblicamente erradas sobre o evangelho, poderemos ter um terreno mais limpo para enxergar o que de fato é o evangelho.
O que não é o evangelho?
Nesta série de mensagens abordaremos quatro pontos:
O evangelho não é:
1.        EU ME TORNO SALVO ATRAVÉS DAS MINHAS OBRAS
2.       EU ME TORNO SALVO ACRESCENTANDO MINHAS OBRAS A OBRA DE CRISTO
3.       EU ME TORNO SALVO CRISTO ACRESCENTANDO NAS MINHAS OBRAS AS SUAS OBRAS
4.      EU ME MANTENHO SALVO ATRAVÉS DAS MINHAS OBRAS

Aqui abordaremos apenas o primeiro ponto:
I.                   EU ME TORNO SALVO ATRAVÉS DAS MINHAS OBRAS

          Esta é uma forma clássica de moralismo e uma insistente pedra de tropeço à igreja de Cristo. Quem tem este tipo de pensamento parece não ter a mínima ideia sobre a natureza, o motivo e o alvo da morte de Cristo. Simplesmente dizem que Cristo morreu por seus pecados, apenas por que ouviram isso muitas vezes. Mas eles mesmos nunca se perguntaram “como assim morreu pelos meus pecados?”.

          Dos muitos que me ouvem ensinar sobre a graça do evangelho, já perdi a conta de quantos insistem em dizer: “Jesus morreu pelos meus pecados, mas eu preciso me santificar para ser salvo”.

          Ora. Ou Cristo morreu pelos meus pecados para me salvar ou eu preciso me santificar para me salvar. As duas coisas não podem ser verdades. Porém elas dizem: “Se Cristo já morreu para me salvar, pra que preciso me santificar?”.

          Eu digo a elas que, com relação à salvação, esta não é a melhor pergunta. A melhor pergunta é: Se eu devo me santificar para ser salvo, para quê Cristo morreu por mim?
          Eu preciso ir às escrituras e entender por que Cristo teve realmente que morrer e pra quê. (Rm. 8. 1-4)

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. Por que, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.”
Preste atenção a este texto.

          Por ter Deus condenado o nosso pecado na carne do seu Filho, não há mais condenação para os que creem e descansam na sua obra perfeita. A lei do pecado e da morte era a obrigação de cumprir perfeitamente a lei de Deus como único meio de não ser condenado ao juízo eterno. O Espírito de vida nos libertou deste jugo condenatório.

          A lei do pecado e da morte é a obrigação de satisfazê-la para pagar a dívida do pecado, sob condenação de morte para quem falhar. Mas o próprio texto está ensinando que era impossível que alguém fosse salvo por este critério (a Lei), não por que a Lei é injusta, mas por causa da nossa carne enferma pelo pecado.

          Esta enfermidade pelo pecado não é um ferida ou uma fratura, mas um estado de enfermidade espiritual. É como a AIDS. A AIDS em si não é uma doença, mas uma neutralização da imunidade do corpo. Assim quando alguém está com AIDS, pode contrair qualquer doença. Mas ninguém poderá curar alguém de AIDS curando a doença por ela provocada. Assim também, o problema do pecado no homem não se limita as suas manifestações práticas, mas a um estado de pecaminosidade. Uma deficiência na sua imunidade espiritual de forma que tudo o que provém dele é corrompido.

          Fica claro aqui por que a Lei não fora capaz de salvar ninguém. Mas a boa notícia é que aquilo que a Lei fora incapaz de fazer...Deus fez. O que ele fez? Resolveu a condenação do nosso pecado, condenando no seu filho santo, inocente e amado os nossos pecados.  Por isso, aqueles que depositam sua confiança neste sacrifício e nele descansam para sua salvação, têm em sua vida diante de Deus as exigências da lei satisfeitas. Ou seja. Deus aceita a nossa fé no sacrifício de Cristo como se tivéssemos (como fez Seu Filho) obedecido perfeita e plenamente a Lei.

          Viver segundo o Espírito é viver sob esta confiança. É o Espírito Santo que nos dá certeza e nos faz confiar nos sacrifícios de Cristo. Sem o Espírito Santo, nenhuma verdade das Escrituras poderia ser apoderada.
Jesus teve que morrer por que em razão do nosso estado pecaminoso, a lei era incapaz de salvar quem quer que seja.

O que a lei foi incapaz de fazer (salvar pecadores) Deus fez em Cristo, enviando a cumprir a lei e pagar a dívida com a própria morte em sacrifício expiatório.
Assim o que a lei exigia para nos justificar e salvar diante de Deus, (perfeita obediência) não exige mais, pois Cristo obedeceu perfeitamente e morreu sacrificialmente por nós. 

A RAZÃO PRINCIPAL PELA QUAL A SALVAÇÃO É PELA FÉ E NÃO PELAS OBRAS: A GLÓRIA DE DEUS.

         No texto de Gálatas utilizado para esta mensagem (Gl. 1.6-9) é ensinado, Paulo está estupefato com a rapidez que esta igreja, abandonou o verdadeiro evangelho para dar ouvidos a um falso evangelho. Em nenhum outro lugar da bíblia, Paulo é mais radical como aqui nesta carta. Ele disse que deve ser amaldiçoado qualquer um que nos trouxer um evangelho diferente daquele que ele está ensinando aqui. Por isso meu amigo, estude esta carta com muita dedicação e descubra o que não é o evangelho contra o qual ele amaldiçoa aqui, e descubra então qual o verdadeiro evangelho. O ÚNICO QUE SALVA OS HOMENS RENDENDO A DEUS TODA A GLÓRIA.  
(At.15.10-11; Gl 2.16; Rm 3.24; Rm 3.28; Rm 3.20; Fp 3.9; Ef.2.4-9)
Continua...







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Não estou ensinando que a santificação não faz parte da vida cristã. Mas propositalmente não ensino sobre ela aqui, para que você tenha clareza que a confiança da sua salvação deve está depositada exclusivamente nos sacrifícios de Jesus, e nunca em seus atos, nem em nada mais.

 Crentes Como O Diabo - (Tg.3.14-19)
Por Marcio Gonçalves

“Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem.”
          Porque conheça tanto as verdades de Deus mas não consigo vive-las? Porque sou capaz de ensinar a outros, mas eu mesmo não vivo? Eu quero, mas não consigo. Pensei que o simples fato de saber a verdade, seria o suficiente para praticá-la e vive-la. Mas não é assim que acontece. Porquê?
          Tiago fala de um tipo de fé que até os demônios tem (Tg.3.19). É um tipo de fé intelectual a respeito da existência, do poder e planos de Deus. Veja por exemplo no início do livro de Jó 1,2 é informado que Satanás reconhecia seu limite para atingir Jó. Ele mesmo reconhece que não poderia fazer nada sem a permissão de Deus. Veja ele reconhecia a soberania de Deus. Conheço muitos crentes que creem assim sobre Deus. Em Gadara (Mc.5.7) os demônios reconhecem o poder de Cristo. Em Cafarnaum eles declaram que Jesus Cristo é santo de Deus (Mc.1.24). Em Atos 16.17 chamam Deus de Altíssimo (aquele que está acima de todos, e é mais elevado e sublime de todos). Em Atos 19.15 dizem conhecer bem a Jesus.
          Percebe? Os demônios tem muita fé a respeito de Deus. Mas esta fé não salvará os demônios.
          Por que Tiago fala assim de forma tão radical? (v.19) Tiago fala assim por que se sua fé não passar disso, você ainda não tem uma fé salvífica.
          Tiago está falando a um tipo de crente equivocado a respeito da sua fé e salvação. São pessoas que são crentes como o diabo!
Ø  O que me choca é que é exatamente esta fé que muitos cristãos possuem.
Ø  Uma fé morta, que não os leva fazer a vontade de Deus. O quê está errado?

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Fé Que Salva Não É A Fé Que Conhece A Verdade Sem Experimenta-La

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          Os crentes de Tiago tinham uma fé sem obras por que aprenderam a verdade de Deus, mas não experimentaram Deus da verdade.
Ø  Quando Jesus é experimentado, a vontade de Deus se torna prazerosa e não praticá-la é sofrimento para a alma.
          Saulo conhecia Jesus e desejava extingui-lo do mapa acabando com a igreja (At.9.1,2;26.9). Mas quando Jesus lhe apareceu, sua alma O recebeu como Deus majestoso (At.9.4-6) Por isso imediatamente perguntou: “O que queres que eu faça Senhor”
Ou Seja: A fé experimentada é uma fé que dá frutos pra glória de Deus.
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Fé Salvífica É Aquela Que Experimenta Com Prazer O Que Aprende.
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          Pense no que se tornaram os discípulos após terem olhos abertos (Lc.24.45). Eram medrosos trancados dentro das quatro paredes. Mas depois que Cristo lhes abriu os olhos espirituais (fé), saíram com ousadia pregando a palavra de Deus sem medo da morte.
          Pense em Estevão quando falou com ousadia sendo morto a pedradas (At.7). Antes de Atos 6, não se ouve falar de Estevão. Depois, porém que ele é separado pela imposição de mãos pelos apóstolos, foi “cheio de graça e poder” (At.6.8).
          Pense em Cornélio e a sua família cheios de Deus quando Pedro falava (At.10). Eles ouviam a Pedro com atenção para entenderem a mensagem do evangelho. Mas chegou um momento em que eles passaram do entendimento intelectual para a experiência espiritual. Se converteram e foram cheios do Espírito Santo.
          Pense no Carcereiro em Filipos que foi encarregado de guardar Paulo e Silas (At.16). Quando o terremoto ocorreu e os cárceres se abriram, ele desejou morrer a sofrer pelo ódio dos seus superiores (At.16.27). Ele nem se quer pensa em sua família. Mas depois que Paulo e Silas lhe levam o evangelho, ele não quer mais morrer, mas também não se importa mais com a ira dos seus superiores. O que fez com que este homem e sua família pudessem superar o medo e da retaliação das autoridades em um tempo tão curto? Fé. Mas não um tipo de fé intelectual, mas espiritual.
Todos estes não apenas entenderam a verdade a respeito de Jesus. Eles experimentaram um Jesus vivo, real e majestoso na alma. Obedecer para eles era como comer estando com muita fome!
Por que o mesmo não acontece conosco?
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Não Conseguimos Viver O Que Professamos Por Que Não Provamos Espiritualmente O Que Conhecemos (Não Cremos!).
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          Lembra-se de Jesus em Jo. 4 com a Samaritana? 12 discípulos foram cidade e ninguém aproveitou a chance de evangelizar. Por quê? Por que estavam preocupados com um prato de comida. Quando chegam, Jesus diz que já tinha uma comida que eles não conheciam. Que comida era esta? Ele disse: “Minha comida e bebida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. (Jo. 4.34)
          Eles sabiam sobre Deus e o Seu reino, mas ainda não haviam saboreado os banquetes do Reino e a prazerosa presença do Rei. Quando eles provaram? Só após a ressurreição e aparecimento de Jesus.
Não vivemos a vida espiritual que professamos por que carregamos um Jesus morto em nosso coração. Nós dizemos que ele está vivo (pois isso é o correto a dizer), mas não sentimos sua vida dentro de nós.
Mas como chegamos a experimentar?

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Conhecer A Verdade É A Base Do Experimentar

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          Não estou dizendo que conhecer as verdades de Deus é inútil. Verdades experimentadas precisam estar fundamentadas em bases firmes.  A fé que experimentamos é uma fé baseada em fatos concretos. Usemos o exemplo de Cornélio novamente (At.10.34-36)
          Ele experimentou na vida o poder do Espírito ao se arrepender. Mas que o levou a fé salvífica? O evangelho histórico pregado por Pedro.
Todo conhecimento a respeito de Deus dado por ele é necessário para autenticar nossas experiências.   Porém conhecer não é tudo.

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Precisamos De Deus Para Nos Dar A Revelação Na Alma Da Verdade Já Ensinada. (Lc. 10.21-24)
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          O Dr. John Piper diz em seu livro graça futura “A revelação possibilita compreender espiritualmente a verdade e apreciá-la. Esta apreciação move o coração não só a considerar a realidade verdadeira, mas a receber e provar com prazer a realidade.”.
          Na passagem acima, é ensinado que muitos ouvem o mesmo ensino, mas só alguns provam a verdade revelada.
          Por isso dizer que aprendeu e não experimentou, é o mesmo que fé morta, da qual fala Tiago.
Mas o que fazer então? 
Deus Nos Deixou A Oração Como Meio De Suplicamos A Ele O Prazer De Provar Dele Mesmo.
          Paulo ensina sobre a Graça da Deus a igreja de Éfeso (1.1-14; 2,3. 1-13). Mas depois de ensinar, veja o que ele faz: (1.15-19; 3.14-19). Ele ora pedindo a Deus para que aquilo que ele acabou de ensinar possa ser espiritualmente compreendido e experimentado pela igreja.
Ø  Por isso eu e você precisamos orar suplicando a Deus a mesma coisa.
          Faça todo o possível para compreender as verdades profundas de Deus. Beba do evangelho como o sedento no deserto. Gaste-se em conhecer as escrituras e Cristo através dela.
Porém...
          Não tenha isso como suficiente para viver a vontade de Deus. O próximo passo é PEDIR! PEDIR! PEDIR! Pedir que O Espírito Santo leve a verdade da cabeça ao coração. Pedir que Ele lhes dê revelação, gosto e experiência espiritual destas verdades. E PELO ESPÍRITO, A VERDADE ENSINADA SERÁ UMA VERDADE EXPERIMENTADA!
Por isso eu convido a fazer isso daqui em diante. Em Nome de Jesus. Amém!

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