PENSE

PROFETAS NUM DIA. ADULTEROS NO OUTRO

Por Marcio Gonçalves

 Sacia-me Senhor com Tua glória, para que minha alma não tenha fome pelo pecado.


                      Sl.51.12 Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer.

               Este é um dos salmos mais conhecidos da bíblia. Todos sabem que são palavras de Davi. Os estudiosos são unânimes em situá-lo no período em que Davi se arrepende por seus pecados cometidos com o caso Batseba. (1Sm.11)
Ele. Um Rei, poeta e profeta de Deus estava agora em frangalhos por causa das atrocidades que cometera. Cobiçou mulher alheia, tendo tantas mulheres a sua disposição. Assediou e talvez até violentou uma mulher indefesa e fiel ao seu marido. Tentou maquiar seu erro procurando fraudar uma paternidade. Maquinou a morte de um dos seus fies escudeiros. Sujou as mãos de sangue com a sua morte.
Fico imaginando como podemos ir de um pólo ao outro tão facilmente. Como podemos em um dia ser um profeta e o outro um adultero, cruel, assassino.
A Bíblia chama Davi de profeta (2Sm.23.2; Mc.12.36; At.1.16; 2.29,30). E Este profeta está agora agindo como um filho do diabo! Como isso é possível?

A ação de Deus em nos usar não está necessariamente relacionada com a graça de Deus em nos salvar.
Noutras palavras. Deus poderá usar uns e salvar outros. Pessoas salvas poderiam nunca ser usadas por Deus e pessoas usadas por Ele nunca serem salvas.
Nós aprendemos colocar estas coisas juntas e uma em consequência da outra. Mas isso vem da nossa mentalidade moralista de que Deus usa os que merecem ser usados. Que Deus usa quem alcançou o nível de santidade para isso. Olhando para a história da Bíblia, teremos outro quadro.
Não poucas vezes esta ideia equivocada nos atrapalha. Passamos a confiar para nossa aceitação, naquilo que Deus nos usa para fazer, ao invés de confiarmos naquilo que Cristo fez por nós para Deus nos aceitar.
É tão fácil e natural pensar assim que imagino quantas pessoas nunca pensaram diferente disso. E mesmo que eu aqui esteja lhe esclarecendo, você ainda demorará em deixar de errar nisso.
Deus nos usa para sua glória e nos salva pela sua graça. É claro que a graça em nos usar, mas não a graça salvífica.

O Grande Segredo – A Alegria Da Salvação

Mas minha questão aqui não é ministério e sim vida com Deus. Não quero te tocar com relação dons e sim falar de pecado.
Como podemos ter a maravilhosa experiência de sermos tão extraordinariamente usado por Deus e em um pulo nos atolamos num pecado vil?
Davi pede a Deus
Sl.51.13 Então ensinarei os teus caminhos aos transgressores, para que os pecadores se voltem para ti.
E é isso que ele faz. Ele nos ensina. Vamos aprender com ele.
Davi pede a Deus que lhe dê novamente a alegria da salvação e desta forma ser sustentado (segurado pelas mãos) num espírito de pronta obediência (v.12).
No v.10 ele diz: 10 Cria em mim um coração puro, ó Deus,           e renova dentro de mim um espírito estável.
Ele pede a Deus que lhe dê um coração estável. Que não oscila. Ele pede a Deus ajuda exatamente para aquilo que ele sofreu. Uma instabilidade na fé e no amor a Deus. Numa hora ele é um profeta noutra um adultero. Davi está dizendo: Deus eu não quero que minha vida oscile assim! Eu quero meu coração firme.
Davi não faz força pra conseguir isso. Ele pede a Deus!
Mas como ele pede? Ele roga a Deus que lhe dê novamente a alegria da salvação.
Ele não pede a Deus que lhe devolva a salvação. Mas a alegria da salvação. A salvação de Deus já não encantava o coração de Davi. Não mexia mais com ele por dentro. Não afetava seu dia a dia. Não gerava nele afetos prazerosos.

Devemos perguntar: Davi perdeu a alegria depois ou antes do pecado?

Somos apressados em achar que foi antes por causa da nossa velha e insistente mentalidade moralista de acreditar que Deus nos aceita por causa da nossa performance espiritual. Assim se olhamos para Davi falhando, achamos que como consequência, ou castigo, Deus tira dele a alegria da salvação.   
Mas se entendermos que Davi perdeu a alegria da salvação depois que pecou somos naturalmente levado a concluir que a alegria da salvação é tão fraca, que Deus é tão insípido, que o banquete do pecado se torna mais saboroso que o evangelho.
Por isso ele teria ainda com a alegria da salvação no coração, atendido os apelos mais encantadores do pecado. Mas logo após o pecado, sua alegria se foi.
Não há nada neste mundo que faça acreditar nisso! Insípido são as iguarias do diabo. O meu Amado Senhor é totalmente desejado (Ct.5.16).
Não consigo conceber que o poder do pecado seja mais saboroso que a alegria da salvação. Se for eu não quero Deus. Dizer que ao pecado buscamos por prazer e a Deus pelo peso da obrigação? Mil vezes não. Este é o raios-X de uma mentalidade moralista. Não consegue encontrar satisfação em Deus. Sua pseudo reverência não o permite ter um relacionamento com Deus que lhe proporcione prazer Nele.
Mas arrazoemos. Deus recebe mais glória por fazer pela força, que seus súditos o obedeçam, ou ao ser tão irresistivelmente desejado a ponto de nos levar alegre e satisfatoriamente a obedecê-lo?
Ora a obediência forçada não é de todo o coração. E não só Davi. Não só os salmos, mas em toda a bíblia somos exortados a servir a Deus e amá-lo de todo o coração.  
Não querido! Deus é mais saboroso que o pecado!
Por isso entendo que Davi havia perdido esta alegria em Deus e em sua salvação antes de pecar. Por isso seu coração estava tão ocioso, tão seco e tão faminto. Bastou um pequeno pedaço de pão duro e seus olhos brilharam, sua boca salivou e seu interior sacudiu por ânsia na satisfação ilícita que estava a sua disposição. Não importava o que ele precisaria fazer. Nada poderia impedi-lo. Não mediu consequências. Não viu obstáculos. Nada neste mundo poderia segurá-lo. Ele estava disposto a fazer qualquer coisa para satisfazer sua alma faminta.
Isso é muito chocante. Pois é exatamente assim que deveríamos ficar com relação a Deus! Loucos por Ele!

Isso explica muito coisa em mim.
Aprendi a perceber que quando estou mais vulnerável ao pecado. Quando minha alma está ociosa e ansiosa.
Primeiro ela fica ociosa, sem banquetear da alegria da salvação. Sem se deleitar em Deus. Mas como ela tem fome e sede, e eu não a alimento com Deus (desculpe a linguagem teofagista) ela fica ansiosa pra comer do que não presta. Assim a própria ansiedade, irritação, impaciência faz parte do momento do jantar.

Por isso eu oro:
Sacia-me Senhor com Tua glória, para que minha alma não tenha fome pelo pecado.
Toda vez que sua alma estiver ociosa não satisfeita, não buscando deleitar-se em Deus, será o momento que você estará mais vulnerável aos banquetes oferecidos pelo pecado.

Como A Alegria Vai Embora?

Esta não é uma resposta fácil, mas quero sugerir algumas.
Primeiro é preciso saber que nosso coração caído naturalmente rejeita Deus e sua glória. Por esta razão esta luta não termina aqui nesta vida.  Teremos sempre que levar o evangelho ao coração para que nossa vida seja sustentada no evangelho. E talvez aqui está o nosso erro e a resposta para a pergunta: por que a alegria da salvação vai embora.
Ora. Ninguém nunca sobreviveu comendo apenas uma vez na vida. É necessário se alimentar constantemente.
Acreditamos que o alimento que recebemos é suficiente para manter-nos fartos da alegria pro resto do mês. Mas isso não é assim. Há mais fome em nossa alma do que o alimento que normalmente oferecemos a ela. Achamos que ela já está saciada, quando na verdade ainda está faminta.
Como sua alma é alimentada pela alegria da salvação?

Bom. Nós alimentamos nossa alma com a alegria meditando nas Escrituras sobre a salvação de Jesus.
Este é o principal meio que Deus nos deu para alimentar a alma. “Não é só de pão o homem precisa ser nutrido, mas também da palavra que vem de Deus, que nutrirá sua alma” (Mt.4.4).
A meditação é a mastigação da mente para a alma sobre a palavra de Deus. Todos sabemos da importância da mastigação de alimentos para a qualidade da digestão e nutrição. Quanto mais mastigamos os alimentos, mais aproveitamos os nutrientes neles contidos. Enquanto que na pouca mastigação, pouco se aproveita do alimento.
Não é diferente com a palavra de Deus. Podemos receber o alimento nutritivo, mas pouco proveito tiramos se não meditarmos nele durante e depois.
A meditação incendeia o coração para orar. Ela dará as palavras da sua oração (v.15). Sua oração virá carregada de afetos, sentimentos e boas expectativas.
Assim A meditação te leva à oração. E oração conduz ao gozo e satisfação. Você sai da deste tipo de oração alimentado. Certamente sua alma desejará louvar a Deus depois disso. Enfim. A adoração acontece. Deus é honrado e sua alma satisfeita.
Mas isso, assim como a nutrição do corpo, precisa ser constante e não esporadicamente.

Como Podemos Tê-La De Volta?
Esta resposta já foi dada acima. Mas Davi ainda não terminou sua aula.

Davi aprendeu a orar a alma lembrando-a da salvação de Deus para que a alegria não se ausentasse dele.
Quando ele ora no Salmo 103 é isto que ele está fazendo. Lembrando sua alma da salvação de Deus.
1 Bendiga o SENHOR a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser!  2 Bendiga o SENHOR a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos!
Parece que ele aprendeu a lição e está nos ensinando agora também. Ele se coloca a lembrar sua alma, embora não esquecera com a mente, da salvação misericordiosa de Deus.
Depois do que ele passou, como poderia esquecer-se do perdão de Deus? Não mentalmente, mas sim espiritualmente.

Bom querido. Espero que tenha ficado claro qual é o segredo para não sucumbirmos à tentação. Devemos pedir a Deus como Davi fez:

Sl.51.8 Faze-me ouvir de novo júbilo e Alegria... 12 Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me

Sl.13.5 Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. 6 Quero cantar ao SENHOR pelo bem que me tem feito.

E sobre esta verdade eu também oro:
Sacia-me Senhor com Tua glória, para que minha alma não tenha fome pelo pecado.

A PRESENÇA DE DEUS GERA EVANGELISMO




Sl 73.28 “Mas, para mim, bom é estar perto de Deus; fiz do Soberano SENHOR o meu refúgio; proclamarei todos os teus feitos.”



Há uma tendência de dividirmos nossa intimidade com Deus com o nosso serviço pra Ele. Colocamos-nos a escolher entre buscarmos a presença de Deus e testemunhar Dele as outras pessoas. Frequentemente os ministros precisam exortar a igreja a não somente desejar de verdade a presença de Deus, mas também levar desta glória aos próximos. Neste salmo porém, o salmista não divide estas coisas. Antes ele coloca a segunda como consequência da primeira. E é assim que deve ser.
Acredito que estamos privando a nós mesmos de beber muito mais das fontes de Deus quando acreditamos que é necessário apenas buscar sua presença deixando de testemunhá-lo ao próximo. Acredito que aquela fonte que Deus abriu quando nos achegamos a Ele jorra mais forte quando o proclamamos aos outros. De forma que por mais que experimentemos das delícias de Deus, não provamos de todo o seu banquete sendo negligentes e egoístas nesta questão.
Mas o que mais me espanta neste texto é que parece que o salmista não vê duas coisas e sim apenas uma. É uma continuidade consequente e não uma dualidade indecisa. Isso deveria ser óbvio para nós. Mas não é. Ora. E por que não é? Por que precisamos ainda nos convencer de proclamar Deus depois de estarmos tão perto Dele e fazermos dele nosso refúgio?  Porque precisamos nos lembrar ser necessário apresentar sua glória a outros se esta glória de fato foi vista e experimentada por nós?
Não meus amigos. Não provamos nem a entrada no jantar de Deus. Apenas sentimos o cheiro do banquete, e nos damos por satisfeitos. Nossa alma não foi tocada tão profundamente quando pode ser. Pois quando isso acontecer, ninguém precisará nos lembrar: Agora fale da glória de Deus para os outros para que possam vir aqui também se saciar. Precisarão sim nos segurar. 
Jesus várias vezes disse aqueles que tiveram uma experiência com sua glória não comunicasse a ninguém (Mt.8.4; 9.30; 12.16; Mc.5.43; etc...). Ele fazia isso por que não queria chamar atenção antes do tempo (tanto dos benfeitores quanto dos opositores), pois isso poderia atrapalhar o cronograma da sua missão. Porem até mesmo Jesus estava pedindo algo difícil demais para estas pessoas. E muitos não conseguiam se conter. Mc 7.36 Jesus ordenou-lhes que não o contassem a ninguém. Contudo, quanto mais ele os proibia, mais eles falavam.  É isso que acontece quando alguém é realmente tocado com a glória de Deus na alma. Alguém tem que segurá-lo não empurrá-lo.
Hoje porém devemos chamar toda a atenção para Jesus.  Se realmente estamos sendo tocados com a glória de Deus, isso não seria pensado, mas instantâneo. Isso então me leva a uma conclusão: NÃO ESTAMOS PROVANDO REALMENTE DA GLÓRIA DE DEUS TANTO QUANTO ELE QUER NOS DÁ. Estamos enganados conosco mesmo meus amigos.
Por isso quero pedir a Deus agora que ele me dê muito mais da sua glória. De forma ao meu coração não se conter e transbordar. De forma a não conter meus pés, minhas mãos e meus lábios. Que Deus me dê o banquete da sua presença de forma que eu saia proclamando sua glória a todos que me cercam.

Amado Deus. Fonte inesgotável de glória. Obrigado por abrir meus olhos para a sua verdade. Confesso meu pecado de me satisfazer com tão pouco de ti. Teu Espírito me mostrou que mal sentei a mesa e já me dei por satisfeito. Mas isso é um engano, enquanto sua glória não se irradiar de minha vida aos que me cercam. Peço que me dê fome enlouquecida por ti. Não tenho medo de me alucinar por tua glória. Meu coração já sente agora mesmo alegria por ver a sombra da tua face. Eu quero ver toda sua formosura e me encantar. Eu quero me encantar e proclamar. De a mim por teu amor esta comida. Não só a mim, mas a todos que forem ministrados com esta palavra. Pelos méritos de Cristo o meu noivo eu confiante e humildemente oro. Amém!

Maricá - 29/04/2011
FAZENDO MEU DINHEIRO RENDER (Mt.25.14-46)
 Por Marcio Gonçalves
Será que Jesus se importa com nosso dinheiro? Será que isso faz parte dos seus pensamentos? Alguns comentaristas dizem que Jesus falou mais de dinheiro do que de fé. Mas a questão é: Qual é a perspectiva que Cristo tinha e tem sobre o dinheiro? O qual perspectiva Ele espera que tenhamos? Vejamos em suas palavras nesta parábola:

Segundo Cristo Jesus...
I.      O DINHEIRO É ALGO QUE CUIDAMOS, MAS QUE PERTENCE A DEUS  (v.14)
“Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens.”
II.      DEUS CONFIA A QUANTIA DE DINHEIRO A NÓS SEGUNDO A CAPACIDADE QUE TEMOS DE CUIDAR. (v.15)
“ A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu.”
III.      O DINHEIRO É ALGO QUE DEUS NOS CONFIA PARA QUE O MULTIPLIQUEMOS. (v.16-18)
v.16  “O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.”
1.        O que recebeu 5 investiu e multiplicou mais 5
v.17  “Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois.”
2.        O que recebeu 2 investiu e multiplicou mais 2
v.18  “Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.”
3.        Mas o que recebeu 1 não investiu. Seu dinheiro não multiplicou
·          O que este homem diz que fez com o dinheiro? Escondeu na terra (v.25).
·          O que significa esconder na terra? Seu investimento foi apenas nas coisas terrenas.
IV.      O DINHEIRO É ALGO QUE DEUS NOS CONFIA DO QUAL DEVEREMOS PRESTAR CONTA.(v.19)
v.19  “Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.”
V.      O DINHEIRO É ALGO QUE RESULTARÁ PARA QUEM ADMINISTRA, PREJUÍZO OU RECOMPENSA (v.20-30)
v.20  “Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. 21  Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
v.22  “E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. 23  Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
v.24  “Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, 25  receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.  26  Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? 27  Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. 28  Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. 29  Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30  E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.”
1.        O que Deus nos confia é infinitamente pouco comparado recompensa que receberemos Dele
v.21 “ Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
A QUESTÃO MAIS IMPORTANTE: O QUE É PARA JESUS, FAZER O DINHEIRO RENDER?
1)        Tudo que o dinheiro pode comprar acaba. Roupas, comida, casas, carros, qualquer bem.
2)        Mas existe aquilo que resultará do uso do dinheiro e que durará para sempre. São as vidas salvas e restauradas.
3)        Esta parábola está falando disso.
·          Aquele que foi dado 5 e aquele que foi dado 2, fizeram com que o dinheiro confiado a eles se multiplicasse.
·          Mas é claro que o resultado desta multiplicação não é mais dinheiro.
·          Cristo não exigirá que ninguém que seja economista.
·          O que Cristo pedirá conta é: O que o nosso dinheiro tem de fato produzido?
Ø  Para que ele tem servido. No que têm resultado. Em que tem sido investido.
Ø  Se meu dinheiro não tem sido investido para salvação e restauração de vidas, ele não está se multiplicando.
Ø  Estou como o homem desta historia que recebeu apenas 1 e não o multiplicou?.
Veja como Cristo faz a aplicação desta história. (V.31-46)
v.31 “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; 32  e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; 33  e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; 34  então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.
v. 35  Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; 36  estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. 37  Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? 38  E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? 39  E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
v. 40  “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41  Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. 42  Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43  sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. 44  E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? 45  Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. 46  E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.
É claro que Cristo não está se limitando aqui ao trabalho social.
1.        Pois existe uma fome maior que a de comida.
2.        Uma sede maior do que a de bebida.
3.        Uma prisão mais terrível que uma cadeia.
4.        Uma doença maior que uma ferida.
É está sem a comida espiritual. Sem a água da vida. Aprisionado pelo diabo. É está doente pelo pecado.
Ø  O que Jesus fala aqui neste texto nos faz uma pergunta muito clara:
VOCÊ TEM USADO O SEU DINHEIRO PARA ALCANÇAR ESTAS VIDAS? PARA A GLÓRIA DE DEUS?
  1. Isso significa multiplicar; fazer render.
  2. Ou você tem feito como o servo infiel desta história, enterrando o dinheiro que Deus te confiou nas coisas aqui da terra?
  3. Você pode dizer: Mais meu dinheiro é muito pouco! Mas Jesus diz: Se feres fiel no pouco, o colocarei sobre o muito.
  4. Você continuará cuidando de forma espiritualmente má e infiel o seu dinheiro, ou vai agora começar a investi-lo para o Reino de Deus?    

Jesus investiu tudo que tinha por nós. Ele investiu seu trono, sua glória, sua vida. Ao olhar para os pobres miseráveis, precisamos lembrar que é exatamente esta cara que temos diante de Deus. Como dignos de pena. Cristo empobreceu para que pudéssemos enriquecer (2Co. 8.9). Ele abriu mão da sua herança para que nós pudéssemos fazer parte dela. Ele não cobrou nossas dívidas, antes pagou por elas com seu sangue.  Mas não só por nós, mas também para todos aqueles que ainda serão alcançados pelo fruto da sua graça em nós.
Deus vos use.

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