PENSE

ALEGRIA DA SALVAÇÃO

Lc.10.17 Os setenta e dois voltaram alegres e disseram: “Senhor, até os demônios se submetem a nós, em teu nome”.

Os discípulos ficaram surpresos com o poder que estava a sua disposição. Eles foram enviados. Mas nem mesmo eles imaginavam que a coisa seria tão maravilhosa. Foram certamente surpreendidos. Ou seja. Foi além de suas expectativas. Eles tinham uma noção limitada do poder o nome de Jesus. “até os demônios”. Não sabemos que outras coisas eles podem ter realizado. Mas Talvez alguém experimentou usar este poder sobre um espírito maligno e ele se submeteu completamente. Isso deixou-os surpresos. Por isso alegres contaram a Jesus a proeza.

18 Ele respondeu: “Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago. 19 Eu lhes dei autoridade para pisarem sobre cobras e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; nada lhes fará dano.

Jesus então retifica a derrota de Satanás com a experiência dos discípulos. Ou seja. A vitória dos discípulos sobre os demônios representa a derrota inicial e conclusiva de satanás. Por isso Ele diz que a autoridade de Jesus estava sobre eles para suplantar o poder do inimigo. E não precisavam temer pois o poder que estava sobre eles agora, era infinitamente maior do que o do diabo.

Isso deve ter deixado os discípulos ainda mais eufóricos. Algo que nunca haviam experimentado estava agora acontecendo. Antes se encontravam completamente incapazes diante das forças malignas. Agora porém eram eles que “mandavam”. O sorriso deve ter ido de orelha a orelha.

Jesus porém tinha uma preocupação. Eles deveriam está felizes por aquele feito. Mas havia um motivo infinitamente maior para a alegria deles.


20 Contudo, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, mas porque seus nomes estão escritos nos céus”.

Jesus está levando os discípulos a fazerem uma comparação radical. Ele sabe que se expulsar demônios e curar doenças produziu tanto motivo de alegria nos discípulos, muito mais alegria deveria produzir a certeza de que seus nomes estão escritos nos céus. Eles estavam alegres. Mas Jesus queria para eles um gozo maior ainda.

Será que os discípulos haviam feito esta comparação de motivos de alegria? Ou será que se quer haviam pensado que seus nomes estão escritos lá no céu? Se já pensavam, então ter seus nomes escritos no céu não era algo tão fantástico como ter poder sobre demônios. Ou talvez nunca tiveram certeza se de fato seus nomes estavam lá. Uma coisa ou outra, não importa, os excluía de uma alegria muito maior do que a que eles estavam experimentando naquele momento.

De uma forma ou de outra, Jesus sabia que a base da alegria determina sua dimensão. Eles tinham uma razão legítima para estarem alegres. Jesus lhes dá outra razão muito maior.

O próprio Jesus exulta de alegria neste momento pela fato de o Pai haver revelado aos discípulos aquelas coisas. Mas que coisas? Será o poder de expulsar demônios ou a certeza de que seus nomes estão no livro da vida?

Se for sobre o poder, teria sido isso que os profetas e reis tanto desejaram ver ou ouvir? Teria sido isso motivo de tanta ansiedade para os santos do A.T.? Dificilmente.

Muito mais provavelmente Jesus estava falando da salvação. No poder dos demônios os discípulos tiveram uma experiência. Em ter os nomes no livro da vida eles tiveram uma revelação. Isso se encaixa com as palavras de Jesus sobre ocultar e revelar. Não que o poder sobre os demônios esteja excluído do pensamento de Jesus, mas seu foco está nos céus e não na terra. Os discípulos ainda não haviam experimentado conscientemente o ter seus nomes escritos no céu. Mas já haviam experimentado o poder sobre os demônios.

Ter o nome escrito nos céus era algo pela qual eles buscavam a vida toda pela obediência a Lei, sem nunca ter certeza se obtiveram. Era algo incerto. Por isso a experiência da autoridade sobre os demônios foi tão tremenda. Era algo tangível. E talvez um indicativo de que eles não estavam tão ruins assim. Que ao menos poder sobre os demônios eles já tinham. Ou noutras palavras. Aquela era a maior experiência espiritual que eles tiveram. Por isso Jesus fala de uma revelação do Pai. Talvez não uma tangível, mas crível. Não vista pelos olhos mas pela fé.

21 Naquela hora Jesus, exultando no Espírito Santo, disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado.

22 “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar”.

23 Então ele se voltou para os seus discípulos e lhes disse em particular: “Felizes são os olhos que vêem o que vocês vêem. 24 Pois eu lhes digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não viram; e ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram”.


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Mt.7.22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ 23 Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!

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